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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Relíquias de santos

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Há alguns dias postamos na nossa fanpage a imagem de uma relíquia do Beato João Paulo II, que será trazida para a JMJ do Rio. Um dos comentários que apareceram foi esse aí:
“Acho que nossa igreja deveria deixa certas ideias. Amamos e respeitamos o beato João Paulo, mas não é necessário andar com o sangue dele. Isto tiraria a centralidade que é o Senhor Jesus Cristo”.
É preocupante ver como a influência protestante avança no meio católico. Todos nós podemos ter dúvidas e procurar as razões de determinadas tradições da Igreja, mas sair, já de cara, abraçando e divulgando ideias contrárias à fé católica… isso é não é muito prudente!
Um dos nossos leitores respondeu muito bem ao tal comentário:
“Tenho uma relíquia de São Padre Pio e minha fé em Jesus Cristo não foi abalada, pelo contrário quando olho a relíquia lembro que São Padre Pio venceu e está junto dos vencedores da grande tribulação que narra o livro do Apocalipse, e além do mais as relíquias são bíblicas: ‘Deus fazia milagres extraordinários por intermédio de Paulo, de modo que lenços e outros panos que tinham tocado o seu corpo eram levados aos enfermos, e afastavam-se os espíritos malignos.’ (Atos 19, 11-12)” – Bruno Rafael
Relíquias de santos e beatos podem ser seus restos mortais, seus objetos pessoais ou objetos tocados por eles. A passagem de Atos citada pelo Bruno não deixa dúvidas de que o Senhor envia graças aos fiéis por intermédio de seus santos, inclusive por meio de suas relíquias.
No Antigo Testamento, lembro-me de dois relatos interessantes que mostram a ação de Deus por meio das relíquias de seus servos:
  • o profeta Eliseu bateu com o manto do falecido profeta Elias na água, e então o rio se dividiu em duas partes, para que ele atravessasse (II Reis 2, 13-14);
  • um homem ressuscitou quando seu corpo tocou nos ossos de Eliseu (II Reis 13, 20-21).
Além da fundamentação bíblica, não podemos ignorar o testemunho dos santos, que tantas graças receberam por meio das relíquias de outros santos. Por exemplo, Santa Catarina Labouré (a quem Nossa Senhora das Graças apareceu) teve uma visão profética ao rezar para São Vicente de Paulo, diante de seu corpo.
Santa Teresinha do Menino Jesus também tinha grande apreço pelas relíquias. Quando esteve nas catacumbas de Roma, ela entrou com sua irmã Celina no fundo de um antigo túmulo de Santa Cecília, e lá pegou um pouco da terra que o corpo, um dia, havia tocado. Depois desse episódio, e após conhecer melhor a história de Santa Cecília, Santa Teresinha passou a tê-la como sua santa predileta (fonte: “História de uma Alma”). Tal devoção não distraiu nem tirou Jesus do centro do coração de Santa Teresinha. Bem ao contrário!
Certamente, há católicos que não compreendem bem o papel dos santos e vivem de forma desvirtuada a relação com as relíquias. Mas o problema não é a tradição de venerar relíquias, e sim uma catequese deficiente.
As relíquias causam em nós grande impacto, pois nos aproximam fisicamente de realidades antes conhecidas somente por meio de relatos escritos e orais. Minha experiência mais marcante nesse sentido foi na Catedral de Santiago de Compostela. Como um cristão pode não se sentir abalado ao se ver diante da caixa onde estão os ossos de São Tiago? Aquele homem da Bíblia, aquele que tocou no Cristo, que ouviu a Sua voz e que testemunhou a Sua Ressurreição… Podemos chegar pertinho de seus restos mortais!
Ninguém está dizendo que as relíquias são essenciais para a nossa salvação. Porém elas são, isso sim, testemunhas silenciosas e incisivas da vida de pessoas amaram o Cristo radicalmente.
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Fonte:t: http://ocatequista.com.br/archives/9739#sthash.qHiSH1sG.dpuf

4 anos de Falecimento de Monsenhor Américo Simonetti

          A Diocese de Santa Luzia de Mossoró convida a comunidade cristã para Missa de 4 anos de falecimento de Monsenhor Américo Simonetti. A missa será celebrada amanhã, 05, às 16h, por Padre Walter Collini no Santuário do Coração de Jesus, centro de Mossoró. Monsenhor Américo faleceu às 4h30, do dia 05 de outubro de 2009, no hospital Wilson Rosado. Todos os fiéis estão sendo convidados. Transmissão da Rádio Rural de Mossoró 

Fonte: Valéria Bulcão

São Francisco de Assis | Santo do dia

Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos.
Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a “Senhora Pobreza”. Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: “Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?”. Ele respondeu que ao amo.“Porque, então, transformas o amo em criado?”, replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: “Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas”.
Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes.
A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria… Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho. Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida.
Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224. Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas.
O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.


São Francisco de Assis, rogai por nós!

Papa faz peregrinação em Assis no dia de São Francisco


O papa Francisco visita, nesta sexta-feira, a cidade italiana de Assis, onde está localizado o túmulo de seu homônimo, São Francisco, de quem é devoto.


A passagem do Papa é motivada pelo Dia de São Francisco de Assis, frade do século XIII que fundou a ordem dos franciscanos, após adotar um estilo de vida humilde.



Papa desembarcou em Assis em um helicóptero  Foto: AFP
Papa desembarcou em Assis em um helicóptero
Foto: AFP


Além de ser considerado o padroeiro dos animais, São Francisco é reconhecido por sua ligação com os mais pobres, uma das bandeiras do papado do argentino.

Francisco fará peregrinação na cidade de Assis, localizada na região da Umbria, nesta sexta.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Hoje é feriado no RN alusivo aos Mártires de Cunhaú e Uruaçu



cunhau_mO feriado dos Mártires de Uruaçu e Cunhaú foi decretado por uma lei estadual Nº 8.913/2006, durante o governo de Wilma de Faria. Foram dois massacres, que aconteceram em 1645, durante a invasão holandesa no Brasil. Um foi na cidade de Canguaretama e outro foi em São Gonçalo do Amarante.

Os mártires, no início do cristianismo, eram as pessoas que aceitavam a tortura e a morte no lugar de uma conversão forçada. Na história da Igreja Católica existem várias devoções a muitos homens e mulheres que supostamente tenham renunciado à vida em nome de sua fé religiosa. Muitos mártires não possuem registro histórico ou algo que possa provar a sua existência.

Antes de falar dos massacres, precisa comentar primeiramente sobre a vinda da Holanda ao Brasil. Portugal estava sendo administrada pelo rei Filipe II da Espanha e esse período ficou conhecido como União Ibérica. Logo, Portugal e Espanha pertenciam ao mesmo império.

A Holanda era uma das principais compradoras do açúcar do Brasil, antiga colônia lusa. Devido ao desafeto com a Espanha, o país neerlandês rompeu a sua parceria com Portugal. Por causa disso, criou a Companhia das Índias Ocidentais e foram para diversos países, incluindo as terras tupiniquins, com o objetivo de dominar o mercado açucareiro.

massacre_mOs holandeses chegaram ao nordeste brasileiro e conquistaram Pernambuco. “A invasão foi bem sucedida, e após os primeiros conflitos violentos, ocorreu uma longa trégua entre a população local e os holandeses, o que possibilitou a reconstrução dos engenhos e a retomada da produção açucareira, com exploração exclusiva da Companhia das Índias Ocidentais”, disse Andreia.

Porém, a Holanda queria conquistar mais terras brasileiras e em 1633, após uma tentativa fracassada, conseguiu invadir a capitania do Rio Grande, que não havia uma forte produção de açúcar como Pernambuco.

Enquanto a capitania pernambucana recebia investimentos do governo holandês, as demais capitanias serviram apenas como postos de abastecimento ou pontes para a conquista e manutenção dos outros territórios.

Por causa do pouco desenvolvimento econômico, a presença holandesa concentrou-se na sua defesa, por ser a área mais próxima da Europa e estrategicamente melhor posicionada para combater qualquer tentativa de retomada do território pela coroa ibérica.
Uma das provas que os holandeses, que invadiram a capitania rio-grandense, não realizaram o mesmo tratamento feito na capitania pernambucana foi através de dois massacres que aconteceram em 1645. Na época, o Rio Grande era dominado pelo alemão, que estava servindo a Holanda, Jacob Rabbi.

engenho_mO primeiro crime aconteceu no dia 16 de julho, no Engenho Cunhaú (hoje, Canguaretama). Rabbi era conhecido pelos moradores do engenho, pois ele já havia passado por lá e sempre destruía os locais que andava e por estar escoltado por índios Tapuias.

No dia do massacre, Jacob Rabbi fixou um edital na porta da igreja Nossa Senhora das Candeias que avisava que haveria algumas ordens do governo holandês após a missa. Ele estava acompanhado de soldados holandeses e indígenas da tribo dos Potiguares e Tapuias. Segundo a Arquidiocese de Natal, no momento em que o Padre André de Soveral levantou a hóstia, as portas da igreja foram fechadas e os holandeses invadiram o local e mataram os 70 fiéis e o sacerdote.

Três meses depois, em 03 de outubro de 1645, aconteceu um novo massacre, sendo na comunidade de Uruaçu, localizado onde hoje fica o município de São Gonçalo do Amarante. O morticínio também era organizado por Jacob Rabbi e feito de forma semelhante ao que aconteceu no primeiro acontecimento, segundo os dados da arquidiocese. O padre Ambrósio Francisco Ferro foi torturado pelos holandeses e o fiel, Mateus Moreira, teve o seu coração arrancado. Mais 78 pessoas também morreram.

Alguns historiadores afirmam que os holandeses só realizaram essas chacinas por motivos religiosos, visto que a população das duas comunidades era católica e eles eram protestantes. Mas, há quem acredite que os dois atos realizados foram movidos a motivos comerciais, pois não havia um projeto de conversão ou evangelização segundo os moldes do protestantismo, pelo contrário, existem muitos exemplos de tolerância religiosa, mesmo nas áreas totalmente dominadas como Olinda e Recife.

candeias_mPor motivos religiosos ou não, no dia 5 de março de 2000, o Padre Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira, o Padre André de Soveral e mais 27 pessoas foram beatificados pelo Papa João Paulo II. O processo de beatificação foi aberto em 15 de maio de 1988.

Atualmente, os mártires são lembrados em duas datas, no dia 16 de julho em Canguaretama, e dia 03 de outubro em São Gonçalo do Amarante. Existem também lugares de romarias e peregrinações, como a Capela dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu em São Gonçalo do Amarante, o Santuário dos Mártires, no bairro Nossa Senhora de Nazaré em Natal, e a capela de Nossa Senhora das Candeias, no antigo engenho de Cunhaú.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Papa Francisco adverte na Audiência Geral: "O mundo precisa de unidade e reconciliação. O cristão morda sua língua antes de difamar"

FranciscoAudiencia25092013 427x640Mais de 80 mil fiéis lotaram a Praça São Pedro na manhã desta quarta-feira, 25 de setembro, para a Audiência Geral com o Papa Francisco. Em sua catequese, o Pontífice falou da Igreja “una”, como confessamos no Credo. “Se olharmos para a Igreja Católica no mundo descobrimos que ela compreende quase 3.000 dioceses espalhadas em todos os continentes. Mesmo assim, milhares de comunidades católicas formam uma unidade – unidade na fé, na esperança, na caridade, nos Sacramentos e no Ministério”.
O Santo Padre ensinou que onde quer que esteja, “mesmo na menor paróquia no ângulo mais remoto desta Terra, há uma única Igreja; nós estamos em casa, somos uma família, estamos entre irmãos e irmãs. E este é um grande dom de Deus! A Igreja é uma só para todos. Não há uma Igreja para os europeus, uma para os africanos, uma para os americanos, uma para os asiáticos, uma para quem vive na Oceania, mas é a mesma em todos os lugares.”
Como exemplo dessa unidade, o Papa então citou a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro: “Naquela multidão sem fim de jovens na praia de Copacabana, ouviam-se falar tantas línguas, se viam tantos rostos com traços diferentes, e mesmo assim havia uma profunda unidade, se formava uma única Igreja”.
Francisco propôs um questionamento aos fiéis, se todos sentem e vivem esta unidade ou se privatizam a Igreja a um grupo, a uma nação ou a amigos. “Quando ouço falar de cristãos que sofrem no mundo, fico indiferente ou sinto-o como se sofresse um da minha família? É importante olhar para fora do próprio recinto, sentir-se Igreja, única família de Deus!”
Às vezes, constatou o Pontífice, surgem incompreensões, conflitos, tensões, divisões que ferem a Igreja. “Somos nós a criar dilacerações! E se olharmos para as divisões que ainda existem entre cristãos, católicos, ortodoxos, protestantes... sentimos a fadiga de tornar plenamente visível esta unidade. É preciso buscar, construir a comunhão, educar-nos à comunhão, a superar incompreensões e divisões, começando pela família, pelas realidades eclesiais, no diálogo ecumênico. O nosso mundo necessita de unidade, de reconciliação, de comunhão e a Igreja é Casa de comunhão. Antes de fazer intrigas, um cristão deve morder a própria língua.”
Papa Francisco, o motor da unidade da Igreja é o Espírito Santo, que faz a harmonia na diversidade. “Por isso é importante rezar”, concluiu Francisco: “Peçamos ao Senhor que nos faça cada vez mais unidos e jamais nos deixe ser instrumentos de divisão. Como diz uma bela oração franciscana, que levemos amor onde há ódio, o perdão onde há ofensa, união onde há discórdia”.
Fonte:CNBB

CNBB divulga cartaz e subsídios da Campanha da Fraternidade 2014: “Fraternidade e Tráfico Humano”

cartaz2014Os subsídios da Campanha da Fraternidade 2014 já estão disponíveis nas Edições CNBB. São diversos materiais como o manual, texto base, via sacra, celebrações ecumênicas, folhetos quaresmais, CD e DVD, banner, cartaz, entre outros. Com o objetivo de trabalhar os conteúdos da campanha nas escolas, foram produzidos também subsídios de formação voltados aos jovens do ensino fundamental e médio, além de encontros catequéticos para crianças e adolescentes.
O cartaz da CF 2014, que se encontra disponível para download, traz o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1). Os demais produtos podem ser adquiridos no site: www.edicoescnbb.org.br ou pelo telefone: (61) 2193.3001.
Baixe aqui o Cartaz da CF 2014.
Entenda o significado do cartaz:
1-O cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a crueldade do tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente.
2-Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. A sombra na parte superior do cartaz expressa as violações do tráfico humano, que ferem a fraternidade e a solidariedade, que empobrecem e desumanizam a sociedade.
3-As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime e apontam para a esperança de libertação do tráfico humano. Essa esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz para vencer as situações de morte e conceder a liberdade a todos. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1), especialmente os que sofrem com injustiças, como as presentes nas modalidades do tráfico humano, representadas pelas mãos na parte inferior.
4-A maioria das pessoas traficadas é pobre ou está em situação de grande vulnerabilidade. As redes criminosas do tráfico valem-se dessa condição, que facilita o aliciamento com enganosas promessas de vida mais digna. Uma vez nas mãos dos traficantes, mulheres, homens e crianças, adolescentes e jovens são explorados em atividades contra a própria vontade e por meios violentos. (Fonte: CF 2014).

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Presidente da Signis Brasil fala sobre a expectativa para o 8ª Muticom

“Acho que o Mutirão vai ser um momento de muita comunhão, de muita partilha, no que diz respeito à nossa missão”. Isso foi o que disse a presidente da Signis Brasil, irmã Helena Corazza, que concedeu uma entrevista à equipe de comunicação do 8º Muticom. Ela fala sobre a expectativa para o evento, que vai ser realizado pela primeira vez em Natal (RN) e também sobre a Signis Brasil, que é uma associação católica de comunicação.
Qual a sua expectativa para o 8º Muticom?
Estamos muito confiantes no sentido de divulgar e de promover o evento, para que, sobretudo, os meios de comunicação católicos se reúnam em Natal. As rádios, além da Pascom, de todas essas bases dos regionais. Que as rádios, os meios impressos, as TV’s, se mobilizem e venham também participar deste Mutirão. Já estamos fazendo muita divulgação via sites, rádios e agora também temos as TV’s, então nós estamos bem confiantes. Eu acho que o Mutirão vai ser um momento de muita comunhão, de muita partilha, no que diz respeito à nossa missão.
Sobre a Signis Brasil, como ela se encontra hoje?
A Signis Brasil tem quase três anos de fundação. A missão da Signis é justamente a articulação da mídia católica, dos meios católicos e de inspiração cristã, uma associação católica de comunicação. Nós estamos reunidos por setores, setor rádio, setor impresso, setor televisões. Então, há muitos projetos conjuntos, como as coberturas, a participação em congressos e, principalmente, a articulação entre os meios.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Esquecimento na hora da confissão


Se uma pessoa ao se confessar esquece (sem culpa),de algum pecado grave que cometeu.

A. Esse pecado é perdoado?

B. Esse pecado não é perdoado, a pessoa tem a obrigação de confessá-lo na próxima confissão?

C. Esse pecado é perdoado, mas ela tem que confessá-lo na próxima confissão?

Uma coisa é um pecado que a pessoa se esqueceu que cometeu e, portanto, esqueceu de examiná-lo.


Outra coisa é ter feito o exame de consciência e, depois, ter esquecido de contar o pecado.

Em ambos os casos, se a pessoa esteja arrependida dele (de modo que não o cometeria novamente se a mesma ocasião surgisse) e caso se lembrasse de contá-lo, assim o fizesse, então ele é perdoado.

Porém, há uma culpa secundária, que nada tem a ver com o pecado esquecido, que é o do desleixo no exame de consciência. Supõe-se que antes de se confessar a pessoa examine com afinco a sua consciência. Caso não disponha de nenhum material, muita coisa poderá escapar, sem culpa. Caso tenha meios de favorecer a memória (uma lista anotada de fonte idêonea, por exemplo), deverá se beneficiar destes. Claro que ainda assim a pessoa pode, sem culpa, se esquecer de contar o pecado, mas aí também ela deveria prevenir este problema anotando a lista de pecados cometidos.

Por isso é bom escrever , é uma boa prática.

E quando fores confessar os pecados esquecidos, deves acusar somente estes, e os outros posteriores (se houver) à última confissão. Os que já foram ditos não devem ser ditos novamente (exceto se foram cometidos de novo).


Catecismo de São Pio X


749) Se uma pessoa não tiver a certeza de ter come tido um pecado, deve confessá-lo?


Se uma pessoa não tiver a certeza de ter cometido um pecado, não é obrigada a confessá-lo; se porém o quiser acusar, deverá acrescentar que não tem a certeza de o ter cometido


751) Quem deixou de confessar por esquecimento um pecado mortal, ou uma circunstância necessária, fez uma boa confissão?

Quem deixou de confessar por esquecimento um pecado mortal, ou uma circunstância necessária, fez uma boa confissão, contanto que tenha empregado a devida diligência no exame de consciência.

752) Se um pecado mortal esquecido na confissão volta depois à lembrança, somos obrigados a acusá-lo noutra confissão?

Se um pecado mortal esquecido na confissão volta depois à lembrança, somos obrigados,sem dúvida, a acusá-lo na primeira vez que de novo nos confessarmos.

753) Quem por vergonha, ou por outro motivo culpável, cala voluntariamente na confissão algum pecado mortal, que comete?

Quem, por vergonha, ou por qualquer outro motivo culpável, cala voluntariamente algum pecado 'mortal na confissão, profana o Sacramento e por isso torna-se réu de gravíssimo de sacrilégio. 


Se o padre não dá a penitência no final da confissão, o que acontece? Como fica? 

1460. A penitência que o confessor impõe deve ter em conta a situação pessoal do penitente e procurar o seu bem espiritual. Deve corresponder, quanto possível, à gravidade e natureza dos pecados cometidos. Pode consistir na oração, num donativo, nas obras de misericórdia, no serviço do próximo, em privações voluntárias, sacrifícios e, sobretudo, na aceitação paciente da cruz que temos de levar. Tais penitências ajudam-nos a configurar-nos com Cristo, que, por Si só, expiou os nossos pecados (58) uma vez por todas. Tais penitências fazem que nos tornemos co-herdeiros de Cristo Ressuscitado, «uma vez que também sofremos com Ele»

A mim, se faltar a penitencia não foi válido, afinal ela faz parte dos atos do penitente que são:

1 - A contrição
2 - A confissão dos pecados
3 - A satisfação


 A partir do momento em que se foi confessar é porque tinha pecado, então sempre haverá uma penitência correspondente. 

Não são apenas os detalhes irrelevantes que devem ser prudentemente omitidos. Devem-se omitir detalhes cuja gravidade possa se inferir sob outras formas, às vezes as mais genéricas possíveis.

Exemplo: vou lá e pego a menina e faço XXXX com ela, depois levo ela no motel e nós dois XXXXXXX com doses de XXXXX e requintes de XXXXXX. Repetimos XXXXX vezes, variando XXXXX para ficar mais interessante. Por fim, fechamos com chave de ouro fazendo XXXXXX com muito XXXXX e usando XXXXX para apimentar.

A isso aí basta dizer: "Pai, pequei contra o 6° mandamento, acompanhado de uma mulher solteira, em ambiente propício a despertar intensa malícia sexual, e de forma completamente tresloucada e ferindo gravemente a dignidade do ato sexual." Pronto, o padre já tem a medida da gravidade do ato, sem ter que se escandalizar com os detalhes sórdidos.

Até porque a confissão verbal dos pecados deve ser algo que desperte no penitente o arrependimento e a consciência do mal acometido, bastando para isso o senso de medida e a natureza do ato pecaminoso. Nem ao penitente é importante se lembrar de todos os detalhes, isso pode até mesmo afastá-lo da essência do mal acometido
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Padres em situações irregulares
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"A confissão é a acusação dos próprios pecados feita a um sacerdote aprovado, para obter dele a absolvição. 
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Por esse motivo, não é confissão sacramental aquela que é feita a um não-sacerdote ou a um que esteja privado da necessária jurisdição." ( GRECO, Teodoro da Torre del, Manual de teologia moral, Roma, 1958, pág 600)"

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Heresia Donatista
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A heresia donatista diz que a validade do sacramento depende da condição do ministro. Ora, a validade do sacramento NÃO depende da ortodoxia ou da fé de quem o administra, mas dos seus elementos, que, em alguns casos são 4, outros 5. Pense só, com tantos padres moderninhos por aí, como seria a nossa situação? Estaríamos ferrados.
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Neste caso, observemos o sacerdote. Mesmo que o sacerdote não creia, ele pode consagrar a eucaristia, mesmo que ele esteja em pecado mortal, ele pode consagrar a eucaristia. Se ele não crer, basta que ele pense, 'ah, é assim que a Igreja manda, é assim que eu vou fazer', ou ' a Igreja pensa assim, então para eles é isto', e a consagração será válida.
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Sobre a confissão, ela NÃO pode ser administrada por um sacerdote sem jurisdição, mas, supondo que um sacerdote herege - como muitos por aí- tenha jurisdição, ele pode assistir canonicamente um casamento e confessar os leigos. Um sacerdote ortodoxo, sem jurisdição, não pode realizar nenhum destes 2. 
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Vejam o Padre como Nosso Senhor Jesus Cristo, pois é para Ele que você se confessa através do Padre, e é em nome Dele que o Padre te perdoa. Pensem no seguinte: os pecados que vocês tem vergonha de confessar já são conhecidos de qualquer maneira pelo Único que pode te julgar, confessando ou não confessando.

Nosso Senhor já conhece os teus pecados; Ele os conheceu na hora mesma em que você cometeu. Medite sobre isso: meu Deus, meu Senhor, meu Salvador, meu único juiz já conhece todos os meus pecados, Ele os conhece em cada detalhe; de quem mais me adiantaria esconder essas vergonhas e sujeiras? Seria prudente escondê-los do sacerdote, o único homem sobre a terra que pode perdoar minhas faltas em nome de Deus e me tornar limpo novamente aos olhos do Altíssimo?

O objetivo real da confissão não é contar para Deus os teus pecados. Deus já os conhece. O objetivo real da confissão éadmitir-se verdadeiramente culpado e arrependido, e com isso receber de Deus, através do sacerdote, o perdão, além de uma penitência justa. Se omitimos pecados, o sacerdote não tem como nos dar a correta penitência, e quem perde com isso somos nós mesmos.

Não estou julgando (nem poderia), na minha primeira confissão eu também estava uma pilha de nervos. Mas também seria incorreto dizer que não cometemos grave erro ao omitirmos voluntariamente um pecado mortal. Mas não se desesperem; estando arrependido e com firme propósito de não mais pecar, confesse ao Padre esse teu erro, e certamente Nosso Senhor Jesus Cristo vai te perdoar. Deus é imensamente justo, mas também é imensamente misericordioso. E foi por essa misericórdia que nos deu tão maravilhoso sacramento, através do qual podemos nos reaproximar Dele sempre que errarmos.



Esquecimento na hora da confissão David A. Conceição 09/2013 Tradição em Foco com Roma.

Grupo Tradição - Vaticano II acesse:

terça-feira, 24 de setembro de 2013

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sábado, 21 de setembro de 2013

Seja organizado e previdente

“Não esperes até que tenhas sede para cavar teu poço.” (Provérbio árabe)

Sem tomar conselho, erra-se muito. Sem organização, perde-se muito tempo e eficácia

Imagem de DestaqueAquele que não arruma bem o seu armário não consegue organizar o seu espírito. O povo diz sabiamente que um homem prevenido vale por dois, porque é um homem organizado. Melhor prevenir do que remediar. Mas a organização só é possível quando somos pacientes e não somos preguiçosos. É a preguiça a mãe da bagunça.
Ninguém faz um edifício sem uma planta arquitetônica, uma planta elétrica, uma planta hidráulica e outra estrutural. Se fizer, está correndo sério risco de ter que refazer muita coisa, a um custo muito maior. Sabemos que Deus projetou cada um de nós detalhadamente em cada uma de nossas células.

Muita gente se atrapalha porque, por preguiça, sempre prorroga as coisas a fazer hoje para amanhã. Quem adia as soluções dos problemas não os quer resolver de fato.

Amanhã é o dia em que os preguiçosos trabalham, os perversos reformam suas vidas e os pecadores se arrependem.

Um problema enfrentado logo, e bem definido, é um problema meio resolvido. As tarefas adiadas com alegria muitas vezes têm de ser feitas depois com lágrimas. Que nos digam aqueles que puderam estudar na juventude, mas não o fizeram, e depois tiveram de estudar já casados!
Diz um provérbio árabe que “tudo o que acontece uma vez pode nunca mais acontecer, mas tudo o que acontece duas vezes, acontecerá certamente uma terceira vez”. Então, é preciso estar prevenido e saber se precaver das coisas que já fizemos errado uma vez. Os fatos não deixam de existir por serem ignorados. Não feche os olhos para os fatos; o pior cego é o que não quer ver.

A desordem é sinal da ausência de autoridade e disciplina. É preciso ordem; onde muitos mandam, pouco se realiza. A chefia é imprescindível; não há uma instituição humana que possa ter bom desempenho se não tiver um chefe: a nação, a família, a empresa, a cidade… O provérbio diz que “dois capitães afundam o navio”.

Ser organizado e eficiente não quer dizer tomas decisões precipitadas; elas são imaturas. Outro provérbio nos ensina que “ninguém experimenta a profundidade de um rio com os dois pés”. Isto pode acontecer pela precipitação.

Para sermos organizados e previdentes, precisamos aprender muito com a vida. Pouco se aprende com uma vitória, mas muito se aprende com uma derrota. Você já notou que são nas pedras pequenas que nós tropeçamos? Porque as grandes nós enxergamos.

Com organização e tempo acha-se o segredo de fazer tudo e de fazê-lo bem feito.

As empresas hoje buscam qualidade, isto é, vender o melhor produto do mercado pelo menor preço. Esta é imbatível e isto exige muita organização, métodos, procedimentos corretos etc.

Os manuais de qualidade de qualquer empresa ensinam que ser otimista é qualidade, ser educado, organizado, prevenido, atencioso, fiel, cumpridor da palavra é qualidade, respeitar a sua saúde, ter paciência e dizer sempre a verdade também são características positivas, assim como amar a família e os amigos. Perceba uma coisa: a qualidade está mais nas pessoas que no produto; este é apenas uma consequência. Um belo conselho que Jesus deixou é que devemos “viver um dia de cada vez”. 

Todas as operações de cada dia se repetem: comer, beber, dormir etc., porque Deus fez a nossa natureza assim. Se você não respeitá-la, não terá saúde e paz. 

Você pode carregar o peso do seu dia de hoje, porque tem forças para isso, mas não pode somar a isto o peso de ontem e o de amanhã. Jesus ensinou isto bem claro: “Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas próprias preocupações. A cada dia basta o seu cuidado.” (Mt 6,34)

Qualquer que seja o medo que você possa ter do futuro: desemprego, cuidados dos filhos, doença… deixe tudo nas mãos de Deus e apenas faça a sua parte hoje. Lembre-se que o Senhor não toma à força o peso das suas preocupações, mas caminha a seu lado, discreto e paciente, esperando que você O chame, entregue-Lhe as preocupações e tribulações do dia. Aquele trabalho difícil a fazer o inquieta? Entregue-o a Deus e você verá que será mais fácil. Se é uma perda irreparável, entregue a Ele o que foi perdido.

Fonte : Canção Nova | Formações

O que dizer sobre o suicídio?

A Igreja sempre ensinou que não somos proprietários da nossa vida, e sim Deus, por isso não podemos pôr fim a ela.

“Cada um é responsável por sua vida diante de Deus, que lhe deu e que dela é sempre o único e soberano Senhor. Devemos receber a vida com reconhecimento e preservá-la para honra dele e salvação de nossas almas. Somos os administradores e não os proprietários da vida que Deus nos confiou. Não podemos dispor dela” (Catecismo da Igreja Católica § 2280).

Por isso, o suicídio contradiz a inclinação natural do ser humano a conservar e perpetuar a própria vida. É gravemente contrário ao justo amor de si mesmo. O suicídio ofende também o amor do próximo, porque rompe injustamente a comunhão com as pessoas amadas da família e da sociedade. E, muitas vezes, a família pode ficar desamparada com a morte do pai ou da mãe. E, sobretudo, ele [suicídio] é contrário ao amor do Deus vivo.

A prática do suicídio torna-se mais grave ainda se for usado como exemplo, especialmente para os jovens, para justificar que a vida não tem sentido e que por isso se pode eliminá-la. Uma mentalidade pagã que tem como único sentido para a vida o prazer, e quando este não é possível, pode querer suprimi-la. Cooperar com o suicídio de alguém é também falta grave. Infelizmente, alguns filósofos ateus propunham e ainda propõem essa prática [suicídio] diante de uma vida que consideram um absurdo e sem sentido. A vida humana, por mais debilitada e fraca que seja, é um belo dom de Deus, ensinava o saudoso Papa João Paulo II; e de forma alguma pode ser eliminada pela pessoa.

Infelizmente, hoje há “clínicas para matar” em países como a Holanda, Bélgica e Suíça, onde o “suicídio assistido” é legal. Então a pessoa chega viva a essas clínicas e sai morta delas. Uma gravíssima ofensa a Deus e à sociedade. Nos Estados Unidos da América faleceu há pouco alguém que ficou chamado de “doutor morte”, que inventou uma máquina para a pessoa se suicidar “sem sofrimento”.

Os eleitores de Zurique, Suíça, rejeitaram em 2010, em referendo, propostas para vetar o suicídio assistido e o "turismo do suicídio", que é a chegada ao país de estrangeiros em busca da morte. O suicídio assistido é permitido nesse país desde 1941. Estrangeiros terminais vão ao país europeu para cometer suicídio, aproveitando regras do país, um dos mais liberais do mundo. (Folha de São Paulo, 16/5/2011).

Mas a Igreja reconhece que as motivações ao suicídio podem ser complexas. Não podemos dizer que aquele que se suicidou esteja condenado por Deus. Antigamente muitos pensavam assim, mas a Igreja não confirma isso. Diz o Catecismo da Igreja Católica que: “Distúrbios psíquicos graves, a angústia ou o medo grave da provação, do sofrimento ou da tortura podem diminuir a responsabilidade do suicida” (CIC § 2282).

Sabemos que um momento grave de depressão, desespero, angústia prolongada, entre outros, podem debilitar psiquicamente a pessoa de maneira tão grave que ela possa buscar refúgio na morte, mesmo sem a desejar em si mesmo. Por isso a Igreja recomenda rezar pela alma do suicida, sem se desesperar de sua salvação.

Nosso Catecismo deixa claro que: “Não se deve desesperar da salvação das pessoas que se mataram. Deus pode, por caminhos que só Ele conhece, dar-lhes ocasião de um arrependimento salutar. A Igreja ora pelas pessoas que atentaram contra a própria vida” (CIC § 2283).

O importante, então, é não se desesperar com a morte suicida da pessoa amada, mas oferecer a Deus por ela as orações e, principalmente, a Santa Missa pela salvação e sufrágio de sua alma.

Na biografia de São João Maria Vianney há um fato muito interessante. O santo celebrava a Missa e notou uma senhora vestida de preto chorando no fundo a igreja; seu marido havia se suicidado havia dias. No final da Celebração Eucarística esse santo foi ao encontro dela e disse-lhe: “Pode parar de chorar, seu marido se salvou, está no Purgatório. Reze pela alma dele”. Quando ela quis saber como, o santo respondeu: “Você se lembra que no mês de maio você rezava a Nossa Senhora, e ele, de vez em quando rezava com você; por isso ele foi salvo, Nossa Senhora conseguiu para ele a graça do arrependimento no último instante de vida”. 

Fonte: Canção Nova | Formações

Festa dos Anjos

 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

A expressão Igreja “santa e pecadora” é uma faca de dois legumes


Lendo o o site “O catequista” vi essa postagem, e achei interessante:

O leitor Luciano nos enviou essa mensagem na semana passada:
Olá, gostaria que, se possível, me tirassem uma dúvida.
Mas primeiro parabenizo pelo site, pelas postagens que, muitas vezes, me fazem rir, ao mesmo tempo em que me fazem aprender mais. Estou sempre visitando e hoje gostaria de fazer uma pergunta. É a seguinte: alguns padres dizem que “a Igreja é santa e pecadora”, pois é constituída de pecadores. Outros padres já dizem que “a Igreja é santa mas não pecadora” pois ela é o Corpo de Cristo e não pode ter máculas… Diante disso eu queria saber, qual o correto? Qual é a verdade?
Luciano, obrigada por nos dar uma força com suas palavras! Sobre a sua pergunta, a expressão “Igreja santa e pecadora” não é de todo errada, mas não vale a pena usá-la, porque dá asas para as viagens dos hereges de plantão e confunde os menos instruídos.
O principal motivo para evitarmos essa expressão é a caridade para com os irmãos que ainda engatinham no conhecimento sobre a doutrina. Muitos, ao ouvir “Igreja santa e pecadora”, podem cair nas armadilhas do relativismo reinante, achando que “já que a Igreja é pecadora, pode errar em seus ensinamentos, inclusive os dogmáticos”. E isso é uma ideia extremamente danosa e equivocada!
Creio que é prudente evitarmos usar uma expressão que dá tanta margem pra conclusões toscas…
homer_igreja
Para entendermos melhor essa questão de “santa e pecadora”, vamos usar a imagem de São Paulo: a Igreja é um corpo, em que nós somos os membros e Jesus Cristo é a cabeça (Col 1,18; I Cor 12,27). Acaso em Jesus Cristo há mancha, há pecado? Certamente que não! E é Ele quem comanda o corpo.
E em que consistem tais comandos? Na doutrina da Igreja, é claro! Os comandos enviados pela cabeça são os ensinamentos sobre fé e moral que todos os católicos (membros do corpo) são chamados a crer e seguir. A doutrina da Igreja, portanto, é um porto seguro, é digna de toda a nossa confiança, pois não é uma doutrina humana; provém de Cristo.
Por isso, no Credo Niceno-constantinopolitano (aquele mais longo), rezamos “Creio na Santa Igreja Católica Una, Santa, Católica e Apostólica”; e não “Creio na Santa Igreja Católica Una, Santa e pecadora…”. Certo? E o Papa Paulo VI, em um documento do Concílio Vaticano II, deixou claro que a Igreja “é indefectivelmente santa”, ou seja, a crença em sua santidade é uma coisa certa, infalível (Lumen Gentium, 39).
O problema é que nem sempre os membros do corpo obedecem adequadamente aos comandos enviados pela cabeça. Assim, a Santa Igreja prega a caridade, o perdão, a castidade, a temperança… Mas quando seus membros estão doentes ou feridos – com a alma ferida pelo pecado –, falham em cumprir esses “comandos”. Por isso, a Igreja é Santa, mas necessita ser sempre purificada, pois contém filhos pecadores em seu seio.
A santidade as Igreja é certa, porém imperfeita, pois, com nossos pecados, nós manchamos o corpo da Igreja. E quando um membro vai mal, todo o corpo sofre. Da mesma forma, quando um membro está sadio – são, isto é, SANTO – todo o corpo se beneficia disso!
to_anotandoEntão, é fundamental que saibamos diferenciar a santidade DA Igreja (que é certa) da santidade NA Igreja (que é pessoal e nem sempre corresponde à santidade DA Igreja). Nesse sentido, a expressão “Igreja santa e pecadora” é uma faca de dois legumes: se, por um lado, tem seu fundo de verdade, por outro embaralha um pouco as coisas, pois não favorece a necessária distinção.
E, quando usamos uma faca de dois legumes, qual o resultado? Salada teológica! Argh!!!
Até onde sei, o único Papa de toda a história que se referiu à Igreja como “santa e pecadora” foi o beato João Paulo II – e fez isso uma única vez. Já Bento XVI, sabendo bem da necessidade de colocar os pingos nos is, sempre disse “Igreja santa e composta de pecadores”. Nota 10!
Então, esta é a expressão mais adequada: “Igreja santa e composta de pecadores”.
Os fundamentos das afirmações desse post nós tiramos do documento “Memória e Reconciliação: a Igreja e as culpas do passado” (itens 3.2 e 3.3).
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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

“Não há explicação científica” para o Manto da Virgem de Guadalupe...

PHOENIX, 10 Ago. 09 / 06:51 am (ACI).

O Dr. Adolfo Orozco, perito investigador do Manto em que está gravada a imagem da Virgem de Guadalupe que aparecesse a São Juan Diego faz 478 anos, assinalou que o extraordinário estado de conservação desta relíquia sagrada “está completamente fora de todo tipo de explicação científica”.
Em sua conferência, que faz parte do Primeiro Congresso Internacional Mariano sobre a Virgem de Guadalupe que se celebra em Phoenix e que é organizado pelos Cavaleiros de Colombo, o perito explicou que “todos os tecidos similares a do Manto que foram colocadas em ambientes úmidos e salinos como o que rodeia a Basílica, não duraram mais de dez anos”.
Uma pintura que copia a imagem de Guadalupe feita em 1789 confirma este fato. “Esta imagem foi impressa com as melhores técnicas de seu tempo, a cópia era formosa e estava feita com um tecido bastante similar a do Manto original. Além disso, também estava protegida com um vidro desde que foi colocada ali”, indicou. Entretanto, “oito anos depois, esta cópia teve que ser desprezada porque estava perdendo as cores e as fibras se estavam rompendo. Em contraste –precisa Orozco– o Manto original já vem sendo exposto por 116 anos sem nenhum tipo de amparo, recebendo todos os raios infravermelhos e ultravioletas de dezenas de milhares de velas que estavam perto dela; e estava exposta à umidade e o ar salino que rodeia ao templo”.
Uma das características mais interessantes do Manto, prossegue, “é que a parte de trás deste tecido é rugoso e pouco liso; enquanto que a parte de adiante (onde está a imagem de Guadalupe) é ‘tão suave como a seda’ como assinalavam os pintores e cientistas em 1666; e confirmou quase cem anos depois, em 1751, o pintor mexicano Miguel Cabrera”.
Depois de comentar que o Manto é feito de fibras de Agave, Orozco relatou dois fatos milagrosos que têm relação direta com sua conservação. O primeiro ocorreu em 1785 quando um trabalhador acidentalmente derramou um líquido composto por 50 por cento de ácido nítrico na parte direita do tecido. “Está fora do entendimento natural o fato que o ácido não tenha destruído a malha; e que ademais não danificasse as partes coloridas da imagem”, precisou.
O segundo, disse logo, relaciona-se com a explosão de uma bomba perto do Manto em 1921, que ocorreu a 150 metros da mesma e que destruiu todos os vidros nesse raio. Entretanto, explicou o perito, “inesperadamente, nem o Manto nem o vidro comum que a protege foram danificados ou quebrados”. O único afetado foi um Cristo de ferro que terminou dobrado.
“Não há explicação para o fato que as ondas expansivas que romperam os vidros a 150 metros ao seu redor não destruíram o que cobria a Manto. Alguns dizem que o Filho, com o crucifixo que sim foi afetado, protegeu a imagem de Sua Mãe. O certo é que não temos uma explicação natural para este evento”, concluiu.
O Dr. Adolfo Orozco é físico e investigador do Instituto de Geofísica da Universidade Nacional Autonômica do México desde 1970. Ele já publicou 13 trabalhos em revistas internacionais de sua área de investigação: raios cósmicos, geomagnetismo e história da ciência; e apresentou 42 trabalhos em Congressos Nacionais e Internacionais sobre sua especialidade. Foi sócio fundador e Secretário Geral do Centro Mexicano da Sindonologia de 1983 a 1998, que dirige desde 1999. É membro do Instituto Superior de Estudos Guadalupanos, desde setembro 2004.


Fonte: http://www.bibliacatolica.com.br/